Enviada em: 29/04/2018

No que diz respeito aos desafios encontrados pela polícia nas fronteiras, podem-se destacar inúmeros, dentre eles estão: a grande extensão de fronteiras do Brasil com países produtores e exportadores de droga e ainda, aos poucos investimentos em tecnologia do Governo, dada a demanda e a proporção do problema.  A priori, destaca-se a quilométrica fronteira terrestre e de costa marítima, que chegam, respectivamente, a aproximadamente 17 mil e 8 mil quilômetros. Dessa forma, o número de policiais envolvidos na vigilância deve ser igualmente grande. Todavia, segundo Oslan Campos Santana, delegado que faz parte da subcomissão do senado, o número de policiais efetivos da PF é menor que 1000. Assim, é possível identificar a enorme deficiência que esse setor se encontra, facilitando o contabando e a introdução de drogas no território brasileiro. Outrossim, os investimentos com tecnologia foram robustos chegando a 1 bilhão de reais, segundo o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteira (Sisfron). Entretanto, tais investimentos devem permanecer para continuar aumentando a faixa de fronteira monitorada, pois apenas 4 % foi alcançada com esse investimento e devido a crise que o sistema passa, o valor destinado a esse fim diminui gradativamente mais. É notório, dessa maneira, a necessidade de maiores aplicações nas divisas internacionais brasileiras, pois se não prevenida o número de mercadorias ilegais importados aumentão.  Infere-se, portanto, que medidas devem ser tomadas para resolução do impasse. O Governo Federal deve aumentar o número de policiais efetivos por meio de concurso, a fim de contratar profissionais capacitados. Paralelamente, aumentar as verbas destinadas ao monitoramento das fronteiras, expandindo a segurança e, consequentemente, ampliando a quantidade de mercadoria apreendida. Desse modo, a função do Estado em garantir a paz e manter a organização da sociedade, como registrado por Hobbes em seu livro “O Leviatã”, é progressivamente alcançado.