Enviada em: 22/04/2018

As fronteiras foram criadas para separar a economia e legislação de cada país, sendo que toda passagem de utensílios de uma região para outra deve ser fiscalizada por agentes responsáveis. No entanto, o Brasil está enfrentando sérios desafios no que tange essa questão, pois mercadorias como drogas estão sendo transferidas com facilidade em decorrência da falta de policiais aliada ao déficit tecnológico que auxilia na captura.     Em primeiro plano, se deve ressaltar que existem poucos policiais no Brasil para controlar uma área de fronteira muito extensa principalmente em relação ao Paraguai. Segundo o Jornal G1, em 2017 apenas 4% das fronteiras estavam sendo monitoradas, isso é consequência da ausência de profissionais que se registrem a esse trabalho por correr altos riscos de perder a vida, já que precisam se mobilizar 24 horas por dia para combater o tráfico enfrentando criminosos com armas de fogo pesadas. Assim, apesar de existir um planejamento para aplacar essa entrada de mercadoria ilegal no país, ainda há grandes entraves para que esse processo ilegal acabe.      Outro aspecto desafiador, é a falta de investimentos por parte do governo na área tecnológica como sensores, GPS, e computadores de sistema avançado para ajudar no combate ao tráfico de fronteira. Isso decorre, por consequência da instabilidade política do país nos últimos anos, pois a corrupção prevalece e a falta de verbas atinge esses setores de segurança, de acordo com um estudo feito pela revista Veja entre 2014 e 2018 as verbas se reduziram em 74 milhões. Dessa forma, o trabalho da policia fica mais difícil, pois a maior parte do tráfico é feito à noite e com falta de bons sensores os criminosos não são identificados.      Nessa panorama, se percebe que a maior parte do tráfico no Brasil cresce por conta dessa mazela. Assim é dever do Ministério da Segurança do país oferecer mais suporte aos policias como treinamentos toda semana, simulando possíveis conflitos dar suporte de armas pesadas e transportes rápidos para que o risco de vida diminua. Ademais o  governo deve priorizar o investimento na área da tecnologia que é essencial no combate.