É indubitável que o Brasil tem uma vasta extensão de fronteira e, consequentemente, gera um grande desafio dos agentes a monitorar as cargas lícitas, que trazem drogas e armas. Visto que são poucos policiais para fazer o monitoramento das fronteiras, aliado a ineficaz em recursos tecnológicos. Em primeiro lugar, convém analisar que são poucos policiais fazendo o monitoramento nas fronteiras. Ademais, os maiores produtores de cocaína no mundo são, Colômbia, Peru e Bolívia que fazem fronteira com o Brasil, são quase 17.000 km de fronteiras terrestre, e apenas 200 agentes para patrulhar todo esse trecho. De acordo com a Federação Brasileira dos Policias Federais, é um agente para cada 85 km. Por consequência disso, há um aumento na criação de facções criminosas no país, que fica impossível combater o crime organizado sem policias suficientes. Além disso, um dos fatores que dificulta a ação da polícia nas fronteiras é a falta de investimentos do Ministério Público em tecnologia como, radares, sensores térmicos e drones que facilitam o monitoramento de suspeitos de tráfico. Outrossim, o Brasil possui políticas públicas ineficazes no que se refere ao monitoramento das fronteiras, visto que o sensoriamento remoto do Sistema Integrado de Movimento de Fronteiras (SISFRON), cobre apenas 4%. Dessa forma, faz com que os criminosos tenham facilidade de transportar as mercadorias ilegais, prejudicando toda população. Logo, é imprescindível que sejam ofertados mais recursos para a defesa das fronteiras brasileiras. Portanto, cabe ao Governo Federal aumentar o numero de agentes nas fronteiras, por meio de um concurso da polícia federal e com um treinamento para aliar os policias ao combate do tráfico. Ademais, é cabível ao Ministério da Defesa - MD, juntamente com os países fronteiriços, aprimorem a segurança dos limites através de aparelhos tecnológicos como, drones, satélites para favorecer às ações da polícia de fronteira no Brasil. Com isso, facilitaria o trabalho dos agentes e minimizaria o tráfico.