Enviada em: 22/04/2018

É indiscutível a grande extensão territorial fronteiriça do Brasil com países produtores de substâncias entorpecentes. Percebe-se que diante desta imensa faixa de fronteira, os desafios das polícias brasileiras no combate ao tráfico internacional de substâncias ilícitas tornam-se exponencialmente dificultados. Ainda, nestes últimos anos de crises econômicas faz-se notar o corte de verbas paras as instituições de segurança pública. Neste caminho, há necessidades de investimentos governamentais em tecnologia e em inteligência policial como ferramentas e atenuação a fiscalização ao imenso território de fronteira.            Em primeira análise, é importante destacar a carência de investimentos em escolas tecnológicas no Brasil. Neste desiderato, esta ausência de tecnologia nacional de ponta está se tornando um dos grandes problemas para a nação, pois isso acaba impactando nos altos custos de aquisição de sistemas tecnológicos atuais importados. Assim sendo, a atividade policial fronteiriça necessita ser subsidiada através de programas, sistemas e radares, tudo o que a tecnologia pode proporcionar a fim de angariar esforços na fiscalização da fronteira.           Por conseguinte,  percebe-se que os órgãos de segurança pública por terem orçamentos reduzidos, estes preferem investir nas despesas rotineiras e essenciais ao funcionamento do órgão. No entanto, a atividade de inteligência policial muitas das vezes é colocada por último na ordem de investimento. Assim, diante deste sério diagnóstico, percebe-se que a carência de atividade de inteligência policial brasileira não ajuda a polícia fronteiriça como deveria e poderia ser.     A sociedade brasileira, portanto, ratifica-se preocupada com a dificuldade de fiscalização policial nas extensas áreas fronteiriças do Brasil. A fim de que se reverta, portanto, este cenário preocupante há necessidade de maiores investimentos educacionais em tecnologia, afim do surgimento de tecnologias avançadas nacionais e maiores investimentos na área de segurança em atividades de inteligência policial.