Enviada em: 23/04/2018

É indiscutível que, diante das grandes questões que assolam o século XXI, os desafios que a polícia de fronteira no Brasil enfrenta representa à tentativa de valer a soberania nacional, habitualmente, impedindo o contrabando de armas e de drogas. Embora essa seja uma questão complexa, é fundamental compreender que entre os empecilhos para a proteção dos limites brasileiros há sua grande extensão territorial e o baixo contingente de material humano disponível. Demostrando-se, assim, tratar-se de uma questão problemática estrutural.   Cabe, então, salientar que a grande extensão fronteiriça brasileira é um dos principais entraves para o êxito nas missões policiais. De acordo com um especialista em segurança; a vastidão territorial de possíveis entradas para o trafico no Brasil é um dos principais incentivos para os criminosos. Dessa forma, demostra-se a necessidade de um trabalho de inteligência policial, para um combate eficaz e enérgico, nos pontos de maior fluxo de contrabando. Desta maneira, o policiamento de perspicácia far-se-á de extrema importância para o sucesso na diminuição dos desafios enfrentados pelas equipes de segurança com atuação na fronteira.   Entretanto, o fraco número de agentes destacados com atuação na área de divisa reafirma os desafios de proteção a soberania nacional. Conforme o IBGE; há um policial federal para cada cem quilômetros quadrados de fronteira seca ou aquática. Por consequência, o trabalho desenvolvido torna-se defasado tendo em vista a capacidade de abrangência na fiscalização com a quantidade reduzida de funcionários federais e estaduais. Sendo assim, como medida reestruturante há necessidade do aumento na porcentagem de policiais e agentes de segurança.   É imprescindível que haja uma concentração objetiva em diretrizes, que formulem mudanças. Logo, é dever do Estado garantir o bem-estar da sociedade como um todo. Nesse juízo, a grande extensão territorial das fronteiras deve ser trabalhada por intermédio da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), por meio de investigações e planejamentos perspicazes, essas com foco nas áreas de maior incidência de tráfico e contrabando. Ademais, o baixo contingente de material humano deve ser combatido pelo Ministério de Segurança, mediante a realização de concursos para o quadro efetivo e cursos de capacitação, esses direcionados a qualidades dos agentes. Isto posto, aumentar-se-ão assim as chances de minimizar essa triste mazela.