Enviada em: 22/04/2018

Policial: indivíduo que arrisca sua vida para garantir a ordem da sociedade em que vive. Uma profissão tão nobre deveria ser valorizada pela sua nação, no entanto, não é o que ocorre, tendo em vista a falta de incentivos governamentais que afetam drasticamente a segurança das fronteiras brasileiras, seja na ausência de contratações de pessoas qualificadas ou na compra de novos equipamentos.       Diariamente, menos de mil policiais se esforçam para fiscalizar quase 17 mil quilômetros de fronteira, que é alvo constante de traficantes. Com pouco mais de 180 milhões de reais destinados ao Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), a tarefa de combater a criminalidade se torna ainda mais árdua, visto que o número de agentes é muito pequeno em relação à dimensão do país e do poder das facções.         Além disso, a polícia também enfrenta a falta de recursos para trabalhar. Segundo o general Fernando Azevedo e Silva, há a necessidade de implementação de tecnologia na segurança do país. Porém, como este fato não ocorre, o que se vê são trabalhadores pouco estimados pelo poder público, com não muito mais que coragem para ir contra criminosos altamente armados e equipados.      Em virtude dos fatos mencionados, seria interessante que o Governo Federal realizasse acordos com os países que fazem divisa com o território brasileiro, como Bolívia, Colômbia, Paraguai e Peru, a fim de realizarem operações conjuntas de combate ao tráfico. Para isso, as Forças Armadas deverão participar da proteção das fronteiras, enquanto novos policiais são contratados. Desse modo, com os países cooperando, a criminalidade poderá ser combatida.