Enviada em: 23/04/2018

Desde do iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa os problemas enfrentados pela polícia de fronteiras no Brasil, hodiernamente verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática e a problemática persiste intrinsecamente ligada a realidade do país. Nesse sentido, fatores, como a falta de apoio estatal para com as instituições de segurança responsáveis e a demanda por substâncias ilegais não podem ser negligenciados.        É indubitável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do problema. Segundo o filosofo grego Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que o governo nacional impede que a situação caótica se estabilize. Em virtude da falta de investimentos em equipamentos, estrutura adequada, preparação e quantidade de profissionais – além da corrupção encontrada nas fronteiras e até nos poderes estatais – o território nacional que possui tamanho continental, fica à mercê das principais potências narcotraficantes.        Outrossim, destacasse no Brasil atual, um aumento exponencial de usuários de drogas. De acordo com Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar, dotada de exterioridade, generalidade e coercitividade. Seguindo essa linha de pensamento, o interesse da população brasileira por substâncias ilegais aumenta pela corroboração do ambiente social degradado pela falta de educação, saúde e outros serviços imprescindíveis para a civilização brasileira. Diante dessa garantia de demanda, há um interesse maior dos traficantes de outros países, fazendo com que a situação se agrave cada vez mais.     Em suma, os brasileiros demandam de ações que atenuem a temática. Dessa maneira, é imprescindível que o governo invista uma quantidade maior de verbas destinadas a melhoria da polícia de fronteiras. Entretanto como o Estado mostra-se totalmente ineficiente, como já dito por Nelson Mandela, a educação é a melhor ferramenta. O Ministério da Educação deve estabelecer nas escolas a obrigatoriedade de abordar o assunto referente ao uso de narcóticos de forma eficiente nas disciplinas de Sociologia, visando diminuir futuramente a demanda no Brasil. Para isso, o MEC deve garantir a capacitação de professores sobre o tema e fiscalizar periodicamente a efetividade do projeto. Logo, visando a construção de um Brasil melhor.