Enviada em: 23/04/2018

Fluxo ilegal nas fronteiras       Quinto maior país em extensão territorial do planeta, com 16886 quilômetros de fronteiras terrestres, o Brasil demanda um enorme investimento no controle de suas divisas. Devido à dimensão da área e dificuldade de sua fiscalização, a nação atrai atos de ilegalidade, tais como roubos de veículos e cargas, além do comércio ilegal de drogas e armas, fatos os quais exigem resposta do governo federal.           Assim, a possibilidade maior de impunidade em um vasto território, a ambição pelo extenso mercado consumidor e a existência de divisas com os três maiores produtores e exportadores de cocaína (Peru, Bolívia e Colômbia), resulta em um cenário de grande fluxo de mercadorias ilícitas para o Brasil. Tal situação torna-se, portanto, urgente e desafiadora aos policiais de fronteira, os quais são considerados numericamente insuficientes pelo povo.     Sua quantidade, porém, dificilmente será suficiente na situação brasileira. Assim, o governo federal deve investir intensamente em  tecnologia, já que ela consiste na melhor possibilidade de compensação sobre a extensa rede ilegal de fluxos fronteiriços possíveis.      Dessa forma, projetos como o Sisfron, Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras, realizado pelo exército nacional, devem ser extensamente incentivados, através do apoio financeiro do Estado. Através desse programa, amplia-se o uso de tecnologias como satélites, radares, sensores e outros intrumentos de monitoramento e transmissão de dados, o que ampliaria muito a extensão da fiscalização. Além disso, deve-se conscientizar a população brasileira acerca da não compactuação com a ilegalidade, através de políticas em televisão, rádio e jornal  as quais desestimulem a compra de drogas e armas, além de ressaltarem os perigos de tais mercadorias.