Enviada em: 23/04/2018

Contrabando. Tráfico de drogas. Passagem de armas. Tais itens refletem a realidade e o cenário da extensa fronteira brasileira que, atualmente, necessita de reforço militar para promover o controle dessa circunstância. Situações como a falta de policiais de fronteira, de equipamentos tecnológicos que facilitam o monitoramento da área, além da escassez de investimento orçamentário por parte do governo vêm trazendo ao Brasil desafios cada vez mais complicados de serem enfrentados e resolvidos como a vulnerabilidade da segurança nacional causada pelo aumento da violência, além do refúgio de criminosos brasileiros para outros países ao ultrapassarem a fronteira.        Primeiramente, a falta de contratação policial e da criação de um órgão responsável integralmente pela segurança da fronteira nacional dificulta o processo de concretização do monitoramento entre a comunicação dos diversos países que fazem divisa com o Brasil. Com isso, o país fica mais suscetível a receber armas, drogas e até mesmo criminosos de outros territórios, aumentando a instabilidade populacional atual. Dados fornecidos pelo Departamento de Operações de Fronteira (DOF) afirma que somente 4% da demarcação nacional são supervisionadas e fiscalizadas contando com apenas 1000 policiais em uma extensão de, aproximadamente, 24 mil quilômetros.     Outrossim, a supressão de investimentos orçamentários pelo governo para a compra de equipamentos tecnológicos que facilitam e qualificam a vigilância local também prejudica o desenvolvimento de uma segurança eficaz na limiar do país. Dessa forma, o controle do fluxo de objetos - como armas e drogas - e de pessoas fica prejudicado, uma vez que a Polícia Rodoviária Federal não possui recursos suficientes como drones e aviões de patrulhamento não tripulado para uma fiscalização clara e completa. Pesquisa feita pelo Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras mostra que a aplicação financeira teve um decréscimo de 30% do capital antes aplicado.          Logo, em vista do atual momento de instabilidade na proteção de fronteiras no Brasil, medidas devem ser tomadas a fim de que amenizem o impasse. Dentre elas: a criação e efetivação de um órgão de proteção destinado essencialmente à seguridade da fronteira nacional - Polícia Nacional de Fronteiras, pela conjuntura do Ministério da Segurança Pública com a Polícia Federal, a fim de que haja uma maior contratação e presença de profissionais capacitados no limite territorial e assim efetuem o trabalho de maneira integral. Além disso, faz-se necessário a destinação de uma maior parte orçamentária retirada dos impostos, pelo Ministério da Fazenda, para materializar o patrulhamento total das fronteiras, com o intuito de obter melhores e mais precisos recursos tecnológicos que simplifiquem a identificação de qualquer tipo de ultrapassagem que ocorre entre as fronteiras diariamente.