Enviada em: 30/04/2018

O Brasil possui um vasto e diversificado território, herdado do processo colonizador português. Contudo, essa grande extensão possui desvantagens, principalmente se relacionado à vigilância de suas fronteiras, sendo aproximadamente 16.886 Km de terra. Havendo deficiência no monitoramento e vigilância desses limites, problemas como tráfego de drogas e armas assolam a nação e, sobretudo, os grandes centros. Diante disso, a complexidade dos agentes de divisa se deve a grande extensão dos limites aliado ao baixo número de policiais distribuídos assim como a necessidade de empregar mais tecnologias voltadas a esse ramo.  Fazendo divisa com 10 países, o Brasil sofre com a má distribuição de agentes nas fronteiras. Sendo isso um dos cofatores para tamanha dificuldade em vigilância à entrada ao território nacional, tornando necessário a existência da integração entre as forças de segurança, desde civis a federais, para se manter a segurança dos civis, prevista pela Constituição Brasileira, dos reflexos como a criminalidade potencializada pelo tráfego oriundo de divisas.  Outro fator limitante é o pouco investimento em empregar tecnologias aliadas à segurança das fronteiras. Pois, mesmo que exista um melhor ajuste do número de oficiais nesses locais, em casos de perseguição o monitoramento de meliantes é dificultado tendo em vista a falta de equipamentos e armamentos. Também, por se tratar de uma larga divisa, as características locais sujeitas aos biomas onde as divisas estão inseridas, dificultam ainda mais o trabalho dos policiais e as tecnologias existentes, essas por não se adaptarem às diferentes regiões.   É necessário, portanto, que medidas que objetivem a mitigação dos desafios enfrentados pela polícia de fronteira do Brasil sejam tomadas. Mecanismos como a criação de uma estrutura de inteligência dentro do Sistema Nacional de segurança pelo Ministério da Segurança, por meio da integração das forças de segurança e a contratação de profissionais qualificados e treinamento de oficiais já existentes, a fim de haver a elaboração de estratégias eficientes, fundamentadas na obtenção de informações dentro de centros e fronteiras, para a melhor atuação e distribuição dos agentes. Também, o incentivo governamental em parceria com pesquisadores, a fim de desenvolver tecnologias armamentistas e de monitoramento adaptadas a diversidade regional, deve ser realizado para otimizar o trabalho realizado nas divisas.