Proteger a fronteira de um país, é uma tarefa fundamental, extensa e perigosa. Principalmente quando falamos do Brasil, que encontram mais dificuldades do que o esperado. Possuindo aproximadamente 15.179 km de extensão, cinco vezes maior do que a fronteira dos Estados Unidos com o México, o Brasil possui mais dificuldades, por vários motivos, dentre eles, por não fazer apenas fronteira com um país, e sim com 10 países, sendo 3 deles os maiores produtores e exportadores de cocaína e maconha do mundo, Bolívia, Peru e Colômbia. As burocracias vem impedindo que a polícia federal prenda os traficantes em flagrante, por exemplo, se o traficante estiver tentando atravessar a fronteira mas ainda não esteja precisamente no território brasileiro, a polícia não pode fazer absolutamente nada. Se a prisão for efetuada, o traficante ainda tem direito da audiência de custódia, onde na maioria das vezes, ele é solto e volta a cometer os mesmo delitos. A falta de tecnologia para a fiscalização da área também é um problema, pois ela seria uma grande aliada para a fiscalização do território. Diante desse contexto, é inegável que esses problemas, quando não resolvidos, tendem a acumular e gerar outros cada vez maiores. Sendo assim, para uma melhor fiscalização , o mais adequado seria o governo investir mais em uma polícia especializada que possa agir principalmente nos pontos específicos de passagem de drogas, possuindo tecnologias mais avançadas para trabalhar na proteção de todo o território brasileiro.