Enviada em: 29/04/2018

No decorrer dos primeiros 500 anos do Brasil, cruzar a fronteira com produtos diversificados eram episódios frequentes e com relativa paz. Hoje, devido a segurança e a ascensão econômica do país, houve uma necessidade de lutar contra o fluxo de drogas e contrabando ocorridos nas passagens. Nessa perspectiva, desafios como a negligência orçamentária do Estado e a falta de estratégias tecnológicas dos policiais,para cobrir as grandes distâncias da fronteira,prejudicam a ação de combate.    Embora a Constituição de 1988 considere crime o tráfico e uso de drogas,como o crack, nota-se que o Brasil é o segundo país do mundo consumidor dele. Dessa forma, é perceptível que há uma falta de apoio financeiro estatal na segurança da fronteira do Rio Paraná, que apesar de ter ocorrido um aumento, só existe 30 núcleos de combate ao tráfico para os 17 mil quilômetros de distância.Assim, os policiais enfrentam cotidianamente essa tentativa de repressão à produção e ao tráfico de drogas, tanto por terra como pela aguá, sem investimentos suficientes para a fiscalização,podendo muitas vezes sofrerem emboscadas dos traficantes   Além do desafio na parte orçamentária estatal que os agentes têm para inibir a entrada dos produtos ilícitos, há também a falta de aparatos tecnológicos que controlam de forma eficiente o tráfico no rio e nas rodovias federais. Prova dessa insuficiência, segundo o Jornal O Globo, apenas 4% das fronteiras do Brasil são monitoradas. Dessa maneira, a possibilidade de estratégias para o descobrimento de rotas de contrabando é dificultado, pois nas caçadas, principalmente a noite, mesmo com aproximadamente 980 agentes, são comuns os desvios que os traficantes conseguem fazer. Logo, para tentar cobrir essa imensa distância fronteiriça, a tecnologia deve estar engajada nessas ações.   Evidencia-se, portanto,que para haver uma proteção mais efetiva é preciso minimizar esses desafios presenciados pelos agentes. Para isso a integração das áreas de segurança pública , em nível federal,estadual e municipal, como a Polícia Rodoviária Federal e a Força Nacional, devem encarar esses problemas com mais investimentos financeiros e fiscalização tecnológica, por meio de sensores e monitoramento de câmeras, para captar as informações