Enviada em: 28/04/2018

Divisa com o tráfico       Na Índia e Paquistão, nos Estados Unidos e México há fronteiras fortemente armadas, ou seja, protegidas. Já no Brasil, a polícia de fronteira passa por inúmeros desafios, como a predominância de divisas naturais e em conformidade com sua extensão a escassez de policiais na área, principalmente, marítima.       Em conformidade com o dicionário, fronteiras naturais são aquelas que seguem um acidente geográfico, por exemplo, o rio Paraná que divide o Brasil e o Paraguai. De maneira que a mesma complica a fiscalização e favorece tais problemas como o contrabando, seja de animais ou de drogas, uma vez que o país faz divisa com os três maiores produtores de cocaína do mundo (Colômbia, Peru e Bolívia), no qual a separação do Brasil com a Bolívia adentra a floresta.       Outrossim, sabe-se que o Estado brasileiro faz fronteira com 10 países da América do Sul e se têm, aproximadamente, 24.000 Km de faixa divisória quando há a junção da terrestre e marítima. Porém apresenta apenas 982 policiais na supervisão dessa área, que dá uma média de apenas 24 policiais para cada Km. Em face dos mesmos já sofrerem com o sucateamento de munição, carros e outros recursos necessários ao seu funcionamento adequado.       Consoante a problemática abordada é necessário que se adquira barcos e outros automóveis resistentes as divisas naturais, através de recursos do Ministério Público ou até mesmo dos impostos pagos pela sociedade, assim haverá a fiscalização das áreas naturais e, possivelmente, a diminuição da entrada de drogas no país e de outros tráficos. Por conseguinte, que o Poder Executivo em parceria com os municípios divisores possam agregar mais policiais às áreas de risco, aumentando assim a rigidez da fiscalização, por intermédio de concursos, seleções e/ou recrutamentos. Logo, com a junção dessas duas poderá haver a minimização de parte da violência no Brasil.