Ocupando o lugar de quinto maior país do mundo, o território brasileiro destaca-se por suas dimensões continentais. Logo, todos os problemas que existem na nação, sejam eles sociais, políticos ou econômicos aliados à esse fato são ampliados de maneira demasiada. Nesse contexto, surge a problemática dos desafios da polícia de fronteira no Brasil. O Brasil é vizinho de dez países, entre eles estão os maiores produtores de cocaína do mundo: Colômbia, Bolívia e Peru. São aproximadamente 17 mil quilômetros de fronteira (terrestre e aquática) que precisam ser monitorados diariamente com o intuito de coibir a ação dos traficantes de drogas. Contudo, na atual conjuntura isso é algo impossível de ser alcançado dado a grande extensão territorial que a nação possui e a pequena infraestrutura disponível. Além do tamanho do território brasileiro, outro agravante é a falta de infraestrutura. A verba que é disponibilizada pelo governo federal para o fim de monitorar as fronteiras é insuficiente. Logo, a contratação de mais agentes da polícia, a efetivação de projetos de ação, a compra de equipamentos mais eficientes e tecnológicos, a adesão de meios de transporte adequados e por consequência o monitoramento das divisas, são inviabilizados. Como já dizia René Descartes: " Não existem métodos fáceis para resolver problemas difíceis". Portanto, como um dos maiores problemas é o tamanho do país e não é possível diminuí-lo, é necessário recorrer aos meios tecnológicos que são capazes de realizar o trabalho dos agentes da polícia de maneira mais eficiente e segura. Ademais, é indispensável maior subsídio econômico do governo federal a fim de garantir o monitoramento das divisas. Tudo isso para mitigar os desafios da polícia de fronteira no Brasil.