Enviada em: 25/07/2018

No século XIX com o advento da imigração em massa da Europa para a América, criam-se os primeiros cartéis de drogas comandados por famílias italianas, como a do grande "Al Capone". No Brasil, verifica-se um processo similar, haja visto que alguns cartéis de drogas comandam o crime organizado no país, seja pela falta de efetivo policial nas fronteiras,  seja pela falta de politicas públicas com intuito de acabar com as drogas. Nesse sentido, convém analisarmos as principais consequências de tal postura do Estado em relação as drogas.     Diante dessa realidade, é perceptível a falta de investimentos ligados ao combate desse entrave no Brasil. Dados mostram que o Brasil é o segundo maior consumidor de cocaína e derivados, e só está atrás dos EUA, de acordo com o segundo Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad). Dessa maneira, percebe-se que o Brasil necessita de um efetivo maior de policiais, além de um remanejamento de tropas do exercito para as fronteiras, para tentar barrar essa crescente de drogas, haja visto que esses entorpecentes em grande parte, escoam pelas fronteiras.    Outrossim, destaca-se a falta de políticas públicas para tentar minimizar o problema em território nacional. No Brasil a questão da legalização do uso de drogas ainda engatinha, pois a complexidade da discussão enseja argumentos políticos, econômicos e até religiosos. Ademais, é importante notar que o tráfico é uma reação direta a proibição, tendo em mente que países que legalizaram as drogas, como por exemplo o Uruguai, Holanda, Suíça entre outros, tiveram o tráfico quase extinto em seus territórios.    O avanço das drogas é um dos maiores desafios do Estado e da sociedade brasileira. Desse modo, o Ministério da Defesa -esse em parceria com as forças Armadas e polícias estaduais- deve aumentar o efetivo policial, o que pode ser viabilizado por meio do remanejamento de militares dos quartéis para as fronteiras, afim de que o tecido social se desprenda desses entraves para que assim se garanta a dignidade da pessoa humana e a ordem social.