Enviada em: 22/10/2018

O papel do Brasil como parte de uma rota do tráfico internacional de drogas    É notável que o filme Tropa de Elite, lançado nos anos 2000, consagrou-se como um dos maiores nomes do cinema nacional. Visto que o filme, ao abordar a questão do tráfico de drogas, estimulou a discussão sobre entre a população, ressaltando um quadro responsável por muitas mortes no Brasil. Entretanto, para decorrer sobre esse assunto, é necessário também discutir sobre o fato de que o Brasil se encontra ao lado de grandes produtores de drogas, como a Colômbia e o Paraguai, o que acaba por exigir um patrulhamento de fronteira. Logo, o Brasil, que se encontra com um número escasso no efetivo para patrulhamento, deve se apropriar de no mínimo uma boa infraestrutura para que haja uma fiscalização eficiente.    Segundo o previsto pela Constituição Federal, em que se proíbe o tráfico de entorpecentes, torna-se necessário que haja uma fiscalização do Governo nas fronteiras de forma que se detenha o fluxo dessas substâncias ilícitas, já que são centenas de toneladas de drogas que passam por terras brasileiras. Entretanto, o país já se encontra em situação de déficit de policiais, o que aponta para um outro tipo de solução mais "ágil" para esse problema, a tecnologia: o Sisfron, um sistema de monitoramento, é uma uma solução em potencial.    Sabe-se que países da América Latina, têm papel ativo na produção e distribuição internacional de drogas e que o Brasil é um ponto importante dessa rota ao redor do mundo. Por exemplo, a América Latina é a maior produtora de cocaína do mundo e é comum que a cocaína que tem a Europa como destino, passe pelo Brasil. Por conseguinte, existem indício de que uma grande quantidade dessa mercadoria ilegalizada passe pelo país, o que alerta para um sistema de patrulhamento na fronteira falho.    Em suma, o Brasil participa de uma rota internacional de tráfico de drogas, portanto, devem ser tomadas providências quanto a isso a partir do momento que a Constituição considera tal ato como proibido. Algo que pode ser feito quanto a isso é, primordialmente, o Governo ampliar o Sisfron, a mídia também pode explorar o assunto de forma que estimule a sociedade a pressionar o Estado por mudanças.