Enviada em: 01/11/2017

Fronteira Brasileira   O Combate contra as drogas, a venda de armais ilícitas, passa diretamente pela proteção da fronteira brasileira. O problema de defesa da nossa fronteira tem quatro vertentes: a extensão dela, o pouco efetivo de patrulhamento, a pouca tecnologia usada e a falta de um plano de base.      Com 16.866 quilômetros de fronteira com países como Colômbia, Peru e Bolívia, que são os maiores produtores de cocaína do mundo, o patrulhamento apenas com força policial, se torna quase impossível, porém o número quase irrisório de 982 policiais da Policia Federal (PF) responsáveis pela proteção das nossas froteiras, dificulta um articulamento entre os diversos pontos de embate e com os outros países. Com o desenvolvimento de cada vez mais tecnologias, como drones, há um espanto que  ainda não nos utilizemos disso na proteção integral da fronteira, ao contrário do crime organizado que se aproveita de cada nova tecnologia para burlar as leis.     No que diz respeito ao plano de base, o Brasil possuí pouco entrosamento com as diversas polícias dos países com os quais faz froteira e ainda é raro vermos operações em conjunto com essas nações. A falta de planejamento fica evidente no projeto piloto do exercito que consumiu 1 bilhão de reais desde seu início em 2012 e cobre apenas cerca de 4% das fronteiras nacionais. Não podemos esquecer é claro do corte de gastos do governo nos últimos anos, que prejudica o desenvolvimento e compra de novas tecnologias, ou seja, é preciso a utilização de recursos de maneira consciente.          Concluímos portanto, que há a necessidade de um projeto de base que especifique os pontos fracos da nossas froteiras, vinculando o número aproximado de contigente  de políciais necessários e o desenvolvimento e utilização de novas tecnologias na vigilância. O projeto deve incluir ainda operações em conjunto com outras nações e o compartilhamento de informações.