Enviada em: 07/01/2018

De acordo com as Leis Newtonianas, toda ação gera uma reação de mesma intensidade, entretanto de sentidos opostos, análogo a isso tem-se a falta de um contingente maior de policiais nas divisas do país, além de não ter investimentos consideráveis em tecnologia. Logo, tem-se como resultado, uma das grandes problemáticas quando se trata no controle fronteiriço, que é a entrada de drogas ilícitas no território brasileiro em grande escala. Dessa forma, necessita-se discutir os desafios da polícia de fronteira no Brasil.    Primordialmente, conter a entrada de entorpecentes no Brasil é um desafio, principalmente, via fronteira com países como Colômbia, Peru e Bolívia, visto que tem-se aproximadamente 16 mil quilometro de fronteiras. Diante da grande extensão territorial, somado ao volume de pessoas e cargas que entram e saem diretamente do país é necessário que haja uma fiscalização rigorosa.     No entanto, falta policiamento efetivo nas fronteiras, rodovias e portos, além de não haver investimento significativo em tecnologias que ajudam no combate as preensões. De forma que quando as drogas ilícitas chegam ao Brasil, a propagação dela é rápida, pois as rodovias são um dos principais meios para transportar os entorpecentes, muitas vezes, elas passam despercebidas devido às estratégicas dos narcotraficantes para enganar os polícias, por exemplo, o uso de mulas.      Para que se atenue o cenário problemático, portanto, necessita-se de que o governo federal invista em uma maior fiscalização devido ao Brasil possuir grande extensão territorial, para que isso ocorrer é preciso ampliar o número de policiais rodoviários e federais, através da realização de concursos públicos. Ademais, investir em tecnologias, como sistemas de segurança por videoconferência, biometria, inteligência artificial, que permitem  o cruzamento de informações em tempo real, logo, potencializa o processo de análise nas investigações e, sobretudo, em medidas de prevenção.