Enviada em: 08/01/2018

E nos limites da República Brasileira?    Nas fronteiras, carregamentos de drogas e outros objetos entram ilegalmente no Brasil. Nas cidades e estados, um enorme mercado consumidor alimenta o trânsito de tais itens. Lados de uma situação que causa grande transtorno e um enorme impacto negativo na economia e na sociedade, deixando claro as dificuldades encontrada pela polícia da fronteira do país.    Com cerca de 16.886 quilômetros de margem, o Brasil faz limite com países como Colômbia e Paraguai, estes são grandes produtores de drogas como maconha e cocaína. Com uma extensão dessa magnitude, é necessário recursos como policiais, armamentos e tecnologia, para que a patrulha possa ser feita. Porém é percebido uma enorme dificuldade nesse quesito, uma vez que as quantidades atualmente existentes, se fazem insuficientes. Além do enorme perigo enfrentado por esses profissionais que encaram contrabandistas armados, em cenários como rios enormes e matas profundas.    Ademais, esse grande contingente de trabalho só existe por causa dos consumidores, grande parte destes sendo jovens e adultos, que fazem com que a necessidade de um narcotráfico exista. Já dizia Nietzsche, “Nunca é alto o preço a pagar pelo privilégio de pertencer a si mesmo”, essas pessoas porém desperdiçam elevado valor ao se submeterem à compra e uso de produtos ilegais, deixam, por conseguinte, de pertencer a si próprios, e passam a viver a mercê da fuga e perseguição, do vício e do medo.    Medidas, portanto, devem ser tomadas para mudar essa situação. Com esse intuito o Ministério da Justiça e Segurança Pública deve disponibilizar uma maior parte de sua verba, para que em parceria com as Forças Armadas, possam aumentar o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras, ampliando os números de trabalhadores, maquinários e tecnologias aplicados na causa. Na mesma medida, o Ministério da Educação e a Polícia Militar devem aliar-se às Redes de Comunicação para ampliar o Programa Educacional de Resistência às Drogas, a fim de atingir toda a sociedade, fazendo com que o consumo de tais substâncias diminua, retrocedendo então, a entrada destas no país.