Enviada em: 05/04/2018

Na obra escrita por Homero, Odisseia, o Cavalo de Troia foi uma importante estratégia utilizada pelos gregos para vencer os troianos ao atravessar as muralhas. No entanto, quando se observa a polícia fronteiriça, no Brasil, é notória a dificuldade de combater o contrabando nas fronteiras, seja pela "criatividade" dos traficantes ou pela sua larga extensão.   O trabalho dos contrabandistas é bastante diversificado, visto que, utilizam as mais diversas táticas para ter sucesso nas transações ilegais, entre elas o ato de colocar vigias e usar como fator estratégico os limites fronteiriços dos países vizinhos, como em Foz do Iguaçu e no Paraguai. Consequentemente, não só reduzem a eficácia da intercepção pelos agentes federais, como também, criam riscos relacionados à questões territoriais entre os países próximos, caso haja ultrapassagem das linhas imaginárias demarcadas.   Existe ainda, o trabalhoso alcance da monitoração diante da extensa fronteira do territória nacional, delimitada entre nove países. Estes, que são palco de grandes organizações criminosas como a FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e os cartéis de Cali e Medellín, na década de 80. Assim sendo, nota-se a falta de preparo das autoridades, que não possuem homens e aparelhos tecnológicos suficientes, para combater a influência dessas organizações, as quais conquistam o êxito de inserir essas mercadorias no interior do Brasil.   Portanto, tendo em vista os aspectos observados, é necessário que o Ministério da Defesa (MD), juntamente com os países fronteiriços, aprimorem a segurança dos limites através de aparelhos tecnológicos sofisticados, como os drones militares, ampliando eficientemente a área de vigilância e reduzindo os gastos usados em helicópteros. Ademais, é necessário que haja a criação de mais postos avançados, afim de potencializar a vigilância e como resultado permitir a abordagem de possíveis infratores.