Enviada em: 22/04/2018

Durante os 500 primeiros anos da história do Brasil, praticamente qualquer coisa que quisesse cruzar suas fronteiras poderia fazê-lo em relativa paz, e isso valia para gado, índios ou intrépidos exploradores. Essa era agora está chegando ao fim. A ascensão econômica do Brasil obriga o país a lidar com um problema que durante muito tempo foi visto como exclusividade de nações ricas como os Estados Unidos: a necessidade de proteger suas fronteiras e reduzir o fluxo de drogas, contrabando e imigrantes ilegais. Diante disso, fatores relacionados ao déficit estrutural no órgão de vigilância, bem como às disputas internacionais acabam por agravar a situação.       De acordo com dados divulgados pelo jornal “O Globo”, aproximadamente 54% das drogas produzidas na América, cujo destino é à Europa passaram de alguma forma pelo território brasileiro. Esse dado mostra que a quantidade de núcleos de supervisionamento nas áreas de divisa são insuficientes, diante das proporções continentais que o país possui. Assim, o tráfico internacional dispõe de artilharia pesada e excedente de capital para à efetuação de crimes. Logo, é crucial o investimento de verbas na reestruturação dos órgãos competentes à patrulha na circunvizinhança.       Outrossim, segundo levantamentos feitos pelo jornal "Globo News", a presença de 40 mil venezuelanos refugiados no estado de Roraima gera xenofobia e muda a ênfase da polícia de fronteira para o convívio humano. Levando em conta o fato supracitado, é mensurável à forma como o Estado brasileira aborda o tema de forma supérflua, fazendo com que, às barreiras afrouxem-se por meras relações desamigáveis, enquanto ocorre o sobre posicionamento de valores, que deixa o foco nos acordos estruturais entre países, e não na criminalidade. Desse modo, é necessária a coalizão dos países latino-americanos.       Evidencia-se, portanto, a necessidade da resolução desse impasse, visto que a dificuldade de proteger a fronteira nacional é percebida. Em parceria com o Governo Federal, o Ministério da Defesa deve promover a melhoria da macroestrutura dos vigilantes fronteiriços, ao criar um órgão específico para o monopólio territorial, em prol de auxiliar na redução do empecilho. Ademais, é imperioso que haja uma comunicação com a população, por meio de campanhas midiáticas. Dessa forma, o Brasil dará um passo adiante na proteção às fronteiras do país.