Enviada em: 25/02/2018

A questão da habitação pode ser considerada, na atualidade, um dos principais problemas sociais urbanos no Brasil. A partir do século XX com o processo de industrialização, grande parte da população rural deslocou-se em direção a área urbana conhecido também como êxodo rural, provocando a mudança do modelo agrária- exportador para o urbano-industrial .         Em 60 anos, a população rural aumentou cerca de 12%, enquanto que a população urbana passou de 13 milhões de habitantes para 138 milhões um aumento de mais de 1000%, grande parte desse processo de urbanização deve-se aos governos de Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek, que apresentavam em seus governos propostas que incentivavam a industrialização. Não obstante, o problema em si não está na aglomeração de urbana, que em tese, acaba fortalecendo o realização dos serviços públicos em decorrência da proximidade, mas sim na forma a qual ela se desenvolve .          Esse processo acontece de maneira acelerada e concentrada principalmente nas grandes metrópoles, que se tornaram demasiadamente inchadas. Esse quadro acaba favorecendo o surgimento de aglomerações em áreas de risco sem dispor de serviços básicos, alem dos elevados índices de violência atrelados ao tráfico de drogas e alta relação de marginalidade. A favelização, expressão mais acentuada dos problemas de moradia no Brasil, afasta progressivamente uma parcela da população em dos direitos básicos presente na constituição.                 Destarte, torna-se necessário repensar o espaço urbano nacional por inteiro, ações que possibilitem a implantação de medidas a curto e longo prazo, com destaque para as reformas de base,e urbana, alem disso, caberia uma melhoria na distribuição de renda .