Enviada em: 23/02/2018

Cadê minha casa?        Muito tem se falado sobre o deficit habitacional no Brasil nos últimos anos. Sabe-se que existem milhões de famílias em condições de moradia inadequadas espalhadas por todo território brasileiro. Isso deve ser enfrentado, uma vez que as pessoas estão passando por  dificuldades básicas para sobrevirem.       As pessoas sonham com a casa própria, porém, com a constante valorização dos terrenos, formam-se as segregações, periferias e favelas. Com isso, espaços distintos começam a ser criados, identificando seus moradores de formas opostas, divididas entre bairros de classes: baixa, média e alta.           Neste cenário, principalmente em favelas, nota-se muitas construções feitas de material precário, o que leva a riscos como desabamento, ausência de saneamento básico, pouca ou nenhuma assistência médica, e baixa segurança, por exemplo. Para ilustrar, no ano de 2008, 5,8 milhões de pessoas estavam vivendo em condições de moradia inapropriadas. Tudo isso corrobora para o contante crescimento de problemas habitacionais e sociais.      Dentro desse prisma, é comum ouvir, em tempos de eleições governamentais, propostas para ajudar os sem tetos e sem terras, mas em analises históricas documentadas, nota-se que a maioria dessas propostas ficam apenas no papel. Diante disso, essas pessoas continuam desabrigadas sem terem onde morar e muitos menos condições para para adquirir uma casa e/ou terreno.           Em virtude dos fatos supracitados, infere-se que o Estado coloque em prática programas habitacionais - já criados em governos anteriores - como o Minha Casa Minha Vida, como também a Reforma Agrária para aqueles da área rural. Soma-se a isso, a criação de financiamentos de casas (com isenção de taxas e juros) para aquelas famílias que comprovarem serem de baixa renda.