Enviada em: 13/03/2018

É indubitável salientar que a população brasileira, especialmente as crianças, ingerem mais calorias e gastam menos energia. Dentro dessa perspectiva surge a obesidade infantil, que começou a ter relevância na sociedade desde o capitalismo, o qual priorizou o consumo demasiado de alimentos gordurosos, ocasionando, dessa forma, um número maior de crianças obesas.  De acordo com o IBGE, 15% das crianças com idade ente 5 a 9 anos têm obesidade. À vista disso, hábitos alimentares incorretos como biscoitos, comidas industrializadas, salgadinhos, refrigerantes e refeições congeladas; sedentarismo, em que esses cidadãos passam muito tempo na frente da TV, sentados no computador e jogando vídeo-games; distúrbios psicológicos, históricos familiares e a falta de exercícios físicos são fatores que contribuem para o excessivo acúmulo de gorduras.  Por consequência, as vítimas desse distúrbio alimentar ficam vulneráveis às diversas doenças como hipertensão, colesterol alto, diabetes do tipo 2, problemas cardiovasculares e ortopédicos. Ademais, a depressão e a baixa autoestima são resultantes da agressão verbal contra esses indivíduos obesos, ficando-os desequilibrados psicologicamente e deixando de ir até à escola.  É evidente, portanto, que a obesidade infantil tem que ser combatida. Para isso, é necessária a ação do Ministério da Saúde, juntamente com nutricionistas, em escolas, divulgando, por meio de palestras e panfletos, as consequências do uso excessivo de comidas não saudáveis. Some-se a isso o aconselhamento do uso adequado das refeições, substituindo as guloseimas por vitaminas, alimentos naturais e água, a fim de conscientizarem-se e começarem a consumir o que é melhor para a saúde de todos.