Enviada em: 17/03/2018

Diabetes tipo 2. Colesterol alto. Hipertensão. Embora essas doenças, geralmente, são associadas aos adultos, crianças obesas estão convivendo com as patologias citadas. Sob esse viés, não há dúvida que o combate à obesidade infantil encontra diversos desafios. Entre eles estão não só adaptações evolutivas, mas também a uma educação apática a essa epidemia.         Primeiramente, é preciso analisar que biologicamente as pessoas tendem a engordar. Segundo Darwin, o meio seleciona as adaptações nas espécies. Nesse sentido, o ser humano adquiriu como mecanismo de sobrevivência o acúmulo de lipídios no corpo. Assim, caso os menores de 10 anos não tenham uma alimentação balanceada, a tendência é, naturalmente, terem um IDH acima do normal.         Além disso, a ausência de projetos nas escolas contra o excesso de peso acentua o problema da obesidade. Conforme Platão no livro A República, os exercícios físicos devem ser valorizados nas instituições de aprendizagem. Porém, isso não ocorre, por exemplo, o Brasil com a reforma do ensino retirou a obrigatoriedade da disciplina de educação física.         Logo, diante do que foi exposto, medidas precisam ser tomadas. Cabe ao Ministério da educação enfrentar o sedentarismo nos colégios, isso pode ser feito pela disponibilidade de práticas esportivas, diariamente, a fim dos estudantes estarem fisicamente saudáveis. Ademais, os pais devem incentivar a boa alimentação das crianças, por meio de alimentos ricos em nutrientes, como frutas e verduras, para que no futuro não tenham filhos obesos.