A dualidade e o contraste marcam a história da humanidade. Para a existência do "certo" é necessário a existência do "errado", como uma regra velada que rege o mundo. De um lado, crianças passam fome em países africanos, de outro, a alimentação inadequada e exagerada levam a obesidade de crianças em países desenvolvidos como os Estados Unidos, por exemplo. Esta é dura realidade do mundo. Entretanto, a obesidade infantil não é exclusivo a somente países ricos. Infelizmente , o Brasil também é representante deste fenômeno sociocultural. A obesidade infantil afeta diversas crianças brasileiras, consequência do incentivo à alimentação irregular pela mídia e a pobre educação dos pais com os seus filhos. A fim de aumentar as vendas dos tão famosos "fast foods", redes de lanchonetes utilizam de programas televisivos para incentivar o consumo destes alimentos. No entanto, as propagandas "esquecem" de informar que a ingestão excessiva destes lanches, nada saudáveis, geram problemas à saúde, como diabetes e colesterol alto, por exemplo. E como consequência, as crianças alienadas e iludidas por estes comerciais desenvolvem a famosa doença do século XXI, a obesidade. Segundo dados do Ministério da Saúde, uma em cada três crianças brasileiras entre 5 a 9 anos de idade está com excesso de peso. Esta informação releva que um dos fatores que contribui com a obesidade infantil é a péssima educação dos pais às suas crianças, pois são os adultos que determinam a dieta alimentar para jovens dessa faixa etária. Outro exemplo, é o baixo estimulo dos pais a atividades esportivas, favorecendo o sedentarismo e acúmulo de gordura nas crianças. Diante das informações expostas cabe ao Estado promover campanhas em prol da alimentação saudável, por meio da distribuição de folhetos e palestras em escolas que alertem sobre os perigos do consumo exagerado de alimentos industrializados. Além disso, é papel da família manter seus filhos saudáveis, por meio do bom exemplo alimentar e incentivo à prática esportiva.