Enviada em: 02/04/2018

Boa alimentação versus alimento de qualidade       Publicidade, formação familiar e social são os grandes responsáveis pela mudança alimentar das crianças e, infelizmente, também, os desafios para transpor a obesidade infantil, uma enfermidade que pode impulsionar doenças crônicas ou não. No Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) declara a responsabilidade da comunidade, da família e do poder público a alimentação, a educação e outras. Assim, reverter o diagnóstico dessa epidemia é de suma importância.       Em primeira análise, a publicidade precisa servir não só as empresas alimentícias como também a sociedade para que crianças possam comer melhor. A necessidade de mais responsabilidade social, pois, a precariedade sob essa questão no mundo é enorme. O servir informação é tão importante quanto qualidade.       Dessa maneira, para reverberar a mudança alimentar a sociedade precisa fiscalizar e exigir ações concretas do poder público sobre a merenda das escolas públicas e particulares de todo o Brasil. O ensino no país tem muita importância no que se refere às escolhas alimentares da sociedade como um todo e, em particular, das crianças e dos adolescentes.       Em conjunto, a formação familiar é o terceiro pilar para que a obesidade infantil cesse. O núcleo familiar é responsável por orientar a criança sobre os primeiros passos da degustação. Então, capacitar os envolvidos para escolhas mais saudáveis é um meio de garantir que a obesidade infantil seja exterminada.       Logo, o combate dessa doença deve ser realizado por diversas frentes e para tal atualizar a sociedade como um todo sobre os riscos da obesidade é necessário. Dessa maneira, ações governamentais, pelo Ministério da Saúde, que orientem a família desde a intenção de engravidar, pois uma grávida que se alimenta com qualidade garante um bebê e, provavelmente, uma criança saudável. Quanto ao Ministério Público, cabe a investigação de denúncias de escolas que não cumprirem o oferecimento de alimentos mais nutritivos e menos calóricos e tal ação garante que diretores e gestores cuidem do cardápio oferecido para os menores que estão mais vulneráveis.