Enviada em: 26/03/2018

A obesidade infantil e suas consequências   Desde o advento do capitalismo, o consumismo se instaurou na mente da sociedade. Uma de suas consequências é a obesidade infantil, que assume, hodiernamente, um patamar alarmante na sociedade brasileira. Tal problema é resultado da postura negligente de pais perante a saúde e nutrição de seus filhos e também da má qualidade dos alimentos que circulam o mercado.   Indubitavelmente, crianças que comem demais e que preferem algo saboroso à algo nutritivo, são efeito de um conjunto de ações omissas de pais que buscam satisfazer as vontades dos seus filhos ao invés de suprir as necessidades. Constata-se isso ao observar a movimentação em Fast Foods, locais que tornaram-se o principal destino de famílias nos finais de semana.   Ademais, a comida presente nos lares acaba sendo de uma qualidade inferior, visto a necessidade nutricional de crianças em desenvolvimento. Isso resulta em meninas e meninos com déficits alimentares e hormonais, chegando, em alguns casos, a adquirirem doenças como diabetes, colesterol alto e outras que quando associadas ao sedentarismo tornam o público infanto-juvenil frágil e com péssima qualidade de vida.   Percebe-se, portanto, as dificuldades de estabelecerem-se politicas sociais que atuem na manutenção da qualidade de vida de crianças que encontram-se em níveis de obesidade. Logo, cabe ao Ministério da Saúde (MS) investir em campanhas de acompanhamento familiar visando orientar os pais a melhorar a alimentação de seus filhos e também cabe ao mesmo a elaboração de práticas que visem recuperar a saúde de garotos e garotas que estão obesas. É necessário cuidar da juventude atual, pois a mesma é a responsável pelo futuro da nação.