Enviada em: 01/04/2018

É incontrovertível que o número de crianças obesas cresce de maneira ascendente na sociedade contemporânea. A negligência com a saúde dessa faixa etária é um equívoco e se deve sobretudo a má alimentação e ao sedentarismo.                                                                                               Em primeiro lugar, o século XX foi marcado pela Terceira Revolução Industrial, momento em que a modernização na produção de alimentos aumentou significativamente, assim também a admissão de novos hábitos alimentares. As comidas industrializadas são inseridas logo cedo na vida das crianças, produtos com quantidades exorbitantes de calorias, açúcares, gorduras e conservantes são consumidos diariamente por indivíduos que não são capazes de reconhecer o quanto é prejudicial essa alimentação.  Outro aspecto determinante relacionado ao sobrepeso infantil, é a falta da prática de atividades físicas durante a idade escolar. O modo de vida das famílias atuais é fator preponderante do sedentarismo, crianças acabam passando majoritariamente seu tempo livre fazendo uso de aparelhos tecnológicos e não se mobilizam, outrossim abandonam brincadeiras saudáveis que estimulam a movimentação física e contribuem para uma boa qualidade de vida.   Mediante os fatos expostos, percebe-se a necessidade de combater à obesidade infantil. É primordial uma cooperação entre o Ministério da Educação e a família, o MEC deve instituir nas escolas palestras ministradas por nutricionistas, direcionadas aos pais e alunos do ensino fundamental com conteúdo de educação alimentar e sua relevância, desse modo com maior conhecimento a alimentação adequada será priorizada. Ademais cabe ao núcleo familiar conciliar o uso da tecnologia e as atividades físicas, incentivando brincadeiras que envolvam movimentos, para que assim esses indivíduos se desenvolvam sadios.