Enviada em: 07/04/2018

Educação alimentar na infância    Segundo Platão, o importante não é apenas viver, mas viver bem. Entretanto, no Brasil, esta não é a realidade de muitas crianças e adolescentes que estão com sobrepeso. A diminuição do consumo de alimentos mais saudáveis e a falta de orientação por parte das famílias delas contribuem para a persistência desta realidade.     Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a obesidade infantil é um dos problemas mais graves de saúde pública do século XXI, principalmente nos países em desenvolvimento. Dentre os fatores que favorecem esse cenário está o declínio da ingestão de alimentos mais saudáveis, como frutas, legumes e cereais integrais, e aumento do consumo de alimentos industrializados, como fast food. Todavia, estes últimos possuem um caráter mais calórico, com maior teor de açúcar, gorduras e sódio, o que facilita o aumento de peso.      Pesquisas apontam que os mecanismos responsáveis pela dependência de drogas são os mesmos que levam à compulsão alimentar. Com isso, faz-se imprescindível a intervenção da família na alimentação das crianças, outro fator que influencia na obesidade infantil. Porquanto, os pais são exemplos nos quais os filhos espelham-se, haja vista que a obesidade acarreta doenças cardiovasculares, diabetes e câncer, motivo primordial que norteia a preocupação à cerca deste assunto.     Em decorrência disso, cabem às esferas governamentais e aos pais junto às escolas a tarefa de reverter este quadro. O Governo Federal deve regular a composição química dos alimentos industrializados a fim de torná-los menos prejudiciais à saúde, e garantir a fiscalização do cumprimento das normas propostas. Ademais, os pais devem mudar seus hábitos alimentares por serem referência a seus filhos. Por fim, as escolas devem disponibilizar alimentos que promovam a saúde, bem como implementar atividades físicas regulares. Sendo assim, as crianças brasileiras poderão crescer e desenvolver-se de forma mais saudável.