Enviada em: 27/03/2018

As crianças tendem  a se inspirar nos adultos ao seu redor. Se elas veem seus pais se alimentando bem, elas os imitaram; se elas veem que sua família tem habito de praticar esportes, elas iriam querer o fazer também. Não só a família, mas toda a "gente grande" que cerca uma criança pode influenciar sua saúde.   Nos dias atuais os pais estão tendendo a ter menos filhos e a mimar mais esses poucos filhos que têm. Desde cedo a criança aprende que pode fazer o que quiser sem ver as consequências disso. Levando este cenário para dentro da obesidade infantil vemos que não há imposição de limites por partes dos pais, muitas vezes ajudados pelos avós, no controle da alimentação da criança.   Nos ambientes escolares não é diferente. Observando principalmente o contexto das escolas públicas vemos poucos estímulos à esportividade das crianças. As aulas de educação física se baseiam praticamente em futebol e vôlei, excluindo aqueles que não se identificam com um desses esportes.   A abertura de opções alternativas de alimentação e esportes é essencial na luta contra a obesidade infantil. Fugir dos clichês e mostrar artes marciais, danças e até o atletismo são formas de despertar o interesse da própria criança ao esporte, além de conscientizar pais e professores a não só regular, mas ensinar e ser exemplo para a criança de que ter uma boa alimentação não é algo tão difícil.   Assim sendo, para mudar as atitudes das crianças é preciso trabalhar na mente de seus responsáveis. Esclarecendo dúvidas básicas sobre alimentação e quebrando preconceitos em relação à banalidade de praticas esportivas diferenciadas é essencial. Um pai que leva seu filho para uma corridinha no fim da tarde impactará seu futuro de um jeito bem mais intenso do que imagina.