Enviada em: 27/03/2018

A expansão do comércio internacional dos séculos XVI e XVII trouxe um extraordinário aumento da riqueza, permitindo acumulação de capital capaz de aumentar o progresso técnico e instalações de industrias no Brasil. Em virtude disso, deve-se analisar o expressivo número de crianças obesas e a falta de políticas de políticas de saúde, resultantes da industrialização no Brasil. Logo, tornam-se necessárias intervenções que coíbam o problema.        Em primeira instância, as crianças no mundo pós-moderno são extremamente compulsivas com a alimentação. Consoante o Ministério da Saúde, uma em cada três crianças está com excesso de peso, e 8,4% dos adolescentes são obesos. Isso porque, a cultura de consumo impulsionada pela globalização e o capitalismo, facilita a ingestão exacerbada de alimentos gordurosos e industrializados, com alto teor de açúcar e sal. Em decorrência dessa alimentação compulsória, a grande parcela da população infanto-juvenil sofre de obesidade, o que torna a criança vulnerável a desenvolver diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares.       Além disso, nota-se, ainda, que a ausência de políticas de saúde em prol de combater os empecilhos é um grande desafio. Isso decorre porque, segundo a Organização Mundial da Saúde, à obesidade já é considerada um dos maiores problemas da atualidade no Brasil, ou seja, o descaso governamental com a população infanto-juvenil viabiliza que as “metástases alimentares” sejam consumidas sem nenhuma restrição, assim, infringindo o direito social a saúde. Consequentemente, essas crianças por não terem políticas de saúde ficam na margem do estado, o que torna um enorme desafio para combater à obesidade.        Torna-se evidente, portanto, que, no Brasil, à obesidade é uma doença em ascensão e que precisa ser erradicada. Cabe aos pais propor e pôr em prática o consumo de alimentos saudáveis aos filhos, mediante orientação e acompanhamento de nutricionistas e endocrinologistas a fim de diminuir a taxa de obesidade infanto-juvenil. Ademais, é mister que o Governo federal, concomitante com o Ministério da saúde e o Poder Legislativo, formule leis de combate à obesidade e elaborem cartilhas e debates educativas nas escolas, com presença de especialistas e aberto a comunidade, com a finalidade de torna uma sociedade consciente. Diante disso, os desafios oriundos da expansão e consumismo do Brasil serão solucionados.