Enviada em: 27/03/2018

Imerso na revolução técnico científico informacional, o mundo pós moderno exige dos indivíduos cada vez mais rapidez e praticidade em suas vidas cotidianas. É nesse contexto, que surge um dos maiores males do século XXI: a obesidade infantil, que impõe grandes desafios no seu combate, pois está ligada aos maus hábitos alimentares e ao sedentarismo, frutos desse novo mundo.       Em primeira análise, as preferências alimentares das crianças são herança de seus responsáveis. Dessa forma, esses devem priorizar a oferta de alimentos naturais como frutas e verduras. Contudo, não é o que acontece, isso por conta da vida corrida e das facilidades que oferecem as comidas prontas, que com altos teores de açucares, lipídeos e sódio são a combinação perfeita para o desenvolvimento da obesidade, e por conseguinte, de diabetes mellitus tipo 2, hipertensão e cardiopatias.       Aliado a isso, está o sedentarismo; visto que as crianças, hoje, passam muito mais tempo com jogos eletrônicos, televisão e internet, do que brincando de pega- pega, jogar bola ou pular corda. Logo, elas gastam menos calorias do que ingerem e entram para as estatísticas da obesidade, e não raro, também da desnutrição, porque, apesar de muito energético os alimentos processados têm poucos nutrientes.       É indubitável, portanto, que a obesidade infantil advém dos maus hábitos alimentares e do sedentarismo propiciado pelas facilidades da vida moderna. Nesse sentido, é indispensável uma ação em conjunto da família, escola e de Unidades Básicas de Saúde, afim de garantir o direito fundamental da criança e do adolescente à saúde e à um desenvolvimento sadio e harmônico. Para tanto, profissionais da saúde como nutricionistas poderiam ministrar nas escolas palestras para orientar as famílias; nas USFs os pediatras durante as consultas mensais, devem intensificar as orientações sobre quais os melhores alimentos para os bebês. Bem como, as escolas organizarem gincanas e torneios interclasses com frequência, e aos pais cabe racionar o acesso  das crianças a computadores e afins.