Enviada em: 29/03/2018

A Constituição Federal – norma de maior hierarquia no sistema jurídico brasileiro assegura a todos o direito à saúde e foi solucionada, no início do século XXI, a lei do artigo 196. Contudo, o aumento no índice da obesidade infantil mostra que os indivíduos ainda não experimentaram esse direito na prática. O Brasil é o quinto colocado no ranking mundial, segundo a ONU. A esperteza das empresas do ramo alimentício e a ausência dos pais influenciam nesse impasse.      Em primeira análise, grandes estabelecimentos fazem um bom marketing para vender muito, para que crianças queiram tal alimento, companhias utilizam filmes infantis, desenhos e brinquedos, tudo em prol de vender cada vez mais comidas de fast food. Entretanto, esses produtos são cancerígenos, aumentam a pressão, o colesterol, diabetes e anemia. Com isso, a sociedade futura terá sérios problemas à saúde. Segundo dados do Ministério da Saúde, uma em cada três crianças entre 5 e 9 anos de idade estão obesas.           Cabe pontuar, que os pais também comem alimentos desagradáveis, pelo simples fato de estarem trabalhando e não terem tempo de cozinhar comidas saudáveis. Diante desse episódio, seus filhos são influenciados a comer. É indiscutível que as crianças seriam mais saudáveis se seus progenitores também fossem, assim fortalecendo a ideia de Rousseau, “O homem é o produto do meio”, os jovens são a cópia dos pais, já que eles têm esse mau hábito, sabe-se que as próximas gerações serão piores.       Torna-se evidente, portanto, que a obesidade está longe de ser erradicada. Em razão disso, O Poder Legislativo em parceria a ONS (Organização Nacional da Saúde), deve aperfeiçoar as leis já existentes e decretar propagandas de reeducação alimentar nos meios de comunicação, para que empresas alimentícias sejam pressionadas a pararem de utilizar estratégias de consumo infantil de tal alimento e sejam alertadas aos riscos da obesidade infantil. Com isso, o problema será amenizado, as famílias voltarão a comer produtos mais saudáveis, deixando de lado os fast foods e priorizando á saúde.