No Brasil é evidente o predomínio de dificuldades para a realização da segurança pública; inúmeros são os fatores que impossibilitam que ela seja efetuada com êxito. Dentre as problemáticas é possível observar a precariedade no sistema penitenciário, além do baixo investimento e esquecimento das raízes do problema. De acordo com a BBC a população carcerária atualmente tem cerca de 622 mil presos, porém, o número de vagas é na verdade de 371 mil. Sendo assim, a condição precária que eles vivem é visível, ocasionando em rebeliões, como por exemplo o "Carandiru" que resultou em diversas mortes. E também após terem vivido miseravelmente dentro de uma sela, sem apoio, orientação e oportunidades pós vida carcerária, a única saída vista é a volta para a criminalidade, assim, impossibilitando a diminuição de criminosos e aumentando o número de crimes. Dessa forma, é notória a falta de preparo governamental para suprir necessidades populacionais, como por exemplo os direitos sociais - educação, alimentação, moradia, saúde, etc.- que obrigatoriamente é para toda população. Entretanto, nem todos usufruem desses direitos, visto que, segundo o Ministério da Justiça mais de 60% da população carcerária é negra, e é sabido que os negros são maioria nas favelas, ou seja, a maior parte dos criminosos vem de realidades onde os direitos sociais não são exatamente direitos, mas sim, se torna privilégios para poucos. Por conseguinte, fica claro, a necessidade de buscar meios para a melhoria da situação vivenciada. Como dito pelo filósofo Kant: o homem é aquilo que a educação faz dele. Sendo assim, nada melhor do que usar como arma o meio educacional, dessa maneira, é obrigação do governo através do Ministério da Educação, junto com ONG'S oferecer uma educação de qualidade, oficinas, aulas extra curriculares, etc. Oferecidos gratuitamente e com infraestrutura adequada, com o foco em comunidades carentes, mostrando para a população que é possível ter uma vida diferente e que o melhor caminho nem sempre é o que aparenta ser mais fácil.