em 1946, a Organização das Nações Unidas (ONU) implantou a Declaração dos Direitos Humanos que, entre outras coisas, objetiva assegurar a dignidade, o respeito e a segurança. Porém, nota-se que esses direitos são feridos, uma vez que o Brasil apresenta sérios problemas no setor de segurança pública, o que acarreta em uma uma defasada segurança à população, acentuando ainda mais a problemática vivida pelo povo. Percebe-se, com as disparidades sociais, consequência direta do avanço do capitalismo, um grande número de jovens ingressando no mundo do crime. No intuito de intervir nessa problemática, o Estado se apoia nos policiais capacitados, porém, algumas vezes, a situação foge do controle e toma proporções drásticas, sendo necessária uma intervenção do exército - como ocorreu recentemente na favela da Maré. Entretanto, esse tipo de intervenção é alvo de muitas críticas, pois além de consumir muito dinheiro público ela também tem efeito pouco duradouro. No que diz respeito aos gastos, muitos concordam que seria mais eficaz investi-los em infraestrutura, saúde e educação, alguns sonham em viver em um país como a Suíça ou Dinamarca - países modelo. Percebe-se, ainda, que essa política de remediar ao invés de prevenir não traz bons efeitos, pois, como observado na Maré, a ordem se mantém por pouco tempo. Infere-se, portanto, que o Governo Federal deve implementar medidas capazes de mudar o cenário atual, para isso ele necessita melhorar o setor de segurança, com medidas como: melhores salários e condições de trabalho, para os policiais e infraestrutura. Somado a isso, o Estado, em consonância com o Ministério da Educação, deve adotar a política de prevenir ao invés de remediar, implantando a disciplina de Filosofia no fundamental II, no intuito de ajudar o aluno a criar um senso crítico e tornar--se um cidadão correto.