Enviada em: 16/05/2018

Segundo dados do 11º Anuário Brasileiro de Segurança Pública em 2017 sete pessoas foram assassinadas por hora no Brasil. Sobre essa perspectiva, na contemporaneidade brasileira é evidente desafios ligados a ineficácia da segurança pública, seja por negligência governamental, seja pela lenta mudança de mentalidade social. Assim, fazendo uma analogia a estatística apresentada, não há dúvidas que esse cenário necessita de alterações.         Sob esse viés, perante a Constituição Cidadã de 1988, a segurança pública é direito de todos, sendo assegurado em suas cláusulas pétreas. Todavia, no Brasil há uma discrepância entre os termos constitucionais e a realidade vivida pelos cidadãos. Tornando-se uma chaga social á medida que não apenas a violência urbana, como também o receio populacional em transitar livremente na comunidade estão presentes em território nacional.       Outrossim, o senso comum abrangido por massas sociais ainda é um impasse para o progresso dos índices representativos. Consoante Durkheim (filósofo atemporal), tal problemática se deve ao fato dos seres humanos serem fortemente influenciados pelo meio em que estão inseridos. Seguindo essa linha ideológica, é evidente a importância de setores sociais, a exemplo a mídia, para formação cidadã. Porém, mesmo com essa relevância, no âmbito publicitário essa temática não é abordada corretamente, sendo notório cotidianamente, casos de homicídios, estupros e violência física.         Em suma, a calamidade da segurança pública no Brasil é um quadro que necessita ser alterado. Destarte, cabe ao Ministério da Segurança Pública em parceria com o Governo Federal desenvolverem uma reforma nas políticas públicas, visando uma fiscalização mais acirrada, destinando maiores quantidades de verbas para esse fim. Ademais, urge que a mídia atua como formadora de opinião, transmitindo para a população propagandas e palestras, destinando horários específicos com a intenção de elucidar informações e atingir todas as massas sociais. Somente assim, poder-se-á desenvolver o senso crítico e construir um Brasil mais seguro.