No ano de 2017, o brasil pôde visualizar, de forma explícita, as lacunas existentes no sistema de segurança pública do país quando as transgressões se tornaram notícias diárias, como revoltas em presídios e incêndio aos transportes coletivos nas cidades de Vitória e natal, acarretando em dezenas de mortos e na ação do exército por ordem do Governo. Diante disso, válidas e a discussão acerca dos desafios do núcleo protetivo como impulsionados pela negligência estatal, gerando a persistente violência dentro do território. A priori, a ínfima ação do governo em garantir a segurança do país de forma contínua e eficaz, investindo na infraestrutura e demanda, torna o trabalho dos policiais um desafio cotidiano. Nesse cenário, segundo o depoimento de oficiais da PM, as maiores dificuldades da corporação são devidas ao sucateamento do serviço da polícia, que se utiliza de equipamentos de proteção e defesa - coletes e munição- com validade expirada, além do estado degradante das viaturas e, ainda, a desproporcionalidade de oficiais perante o aumento da criminalidade. Em vista disso, o serviço de segurança nacional fica comprometido, haja vista que os grupos fundamentais protetivos não detêm os meios básicos para o êxito em sua função. A posteriori, quando as equipes responsáveis pelo trabalho da polícia no país são negligenciadas pelo Poder Público, é tido como consequência a persistência e o aumento da violência nas terras tupiniquins. Nesse ínterim, a partir de levantamentos feitos pelo Instituto de Segurança Pública, estados antes com baixo índice de criminalidade -Rio Grande do Norte, Maranhão, Piauí e Bahia -superaram o dobro da sua estatística em homicídios, tendo o latrocínio subido 58%, corroborando a situação de crise e a carência de melhorias e estratégias que possam embargar tais índices elevados. Evidencia-se, pois, que o sistema de segurança pública do país enfrenta desafios que precisam ser sanados. Para isso, é necessário que o Estado aplique maiores subsídios financeiros para renovar os equipamentos básicos do trabalho policial, inclusive a frota de viaturas em cada estado brasileiro e, juntamente a secretaria nacional de segurança, fazer um levantamento da demanda de cada localidade para abrir vagas de concursos públicos em todas as esferas protetivas do país (serviço militar, civil e federal). Tal medida aparece com o objetivo de melhorar as condições que fazem os oficiais exercerem sua função de forma eficiente e com isso possam ser capazes de reduzir a criminalidade que assola a pátria brasileira.