Enviada em: 05/06/2018

O sistema de segurança pública brasileiro encontra-se envolvido em meio à corrupção e injustiça social gerando a violência, desigualdade e aumentando o índice de excluídos e marginalizados. Diversos casos de rebeliões em presídios demonstraram o limite da desumanidade com atos horríveis de violência e tortura. Percebeu-se então, o quanto existe um despreparo de agentes e do governo na implantação das leis e normas de convivência.     Na verdade, observa-se um descaso com questões sociais básicas, como é a de segurança, quando ocorrem superlotações nos presídios, os quais não condizem com as normas do Ministério da Justiça, alimentando em seus ambientes a agressividade na luta pela sobrevivência, em que, primitivamente agem como animais irracionais.       Tal situação gera a degradação da espécie humana, quando deveriam estar se regenerando de seus delitos para retornarem a convivência em sociedade, com atividades e trabalho interno nos presídios. Ao invés disso, o sistema cria aberrações para desordem nacional em que pouco se investe em programas voltados à redução da criminalidade.       O governo precisa de preparo e planejamento para intervir na situação, apoiando ações da Polícia Federal contra a corrupção, garantindo o repasse das verbas públicas para implantação de novas políticas de segurança, priorizando resolver o tráfico de drogas e armas, combatendo ao crime organizado, modificando o sistema de encarceramento e criando políticas de inclusão na geração de empregos e educação.