Enviada em: 09/06/2018

A segurança pública é o estado de normalidade que permite o usufruto de garantias cidadãs e o cumprimento da lei, sendo sua alteração uma violação aos direitos humanos. Entretanto, as dificuldades brasileiras na manutenção da ordem vem perturbando toda esfera social, de modo que,  tanto a escassez de políticas preventivas  quanto os poucos investimentos para combater a ilegalidade, acabam por proporcionar o aumento de tal questão. Sendo necessário medidas urgentes de correção.     Pontua-se a eficiência da prevenção como mecanismo de preservação da vida humana em diferentes aspectos. Assim, políticas públicas de acesso a educação, cultura, geração de emprego e renda, são atenuadores da criminalidade. Segundo dados da Polícia Civil, a violência tem forte presença na periferia e em bairros de pouco poder aquisitivo, na qual as classes menos favorecidas como pobres, negros e de baixa escolaridade, somam 74% da população carcerária no país. Logo, fica evidente a deficiência causada pela má distribuição de renda.     Outrossim destaca-se a precária situação dos órgãos de segurança, a limitada estrutura judiciária e equipamentos de policiamento ultrapassados corroboram para o alto índice de delitos. Logo, a polícia em geral, todos os dias investiga e efetua prisões, mais sem uma aplicabilidade maior da lei, acaba por esbarrar na deficiência jurídica. De acordo com o Ministério da Justiça, no país existe um déficit de 20% no números de juízes, no qual prejudica no acumulo de casos.       Fica claro, portanto, a emergência de ações para superar os desafios na seguridade brasileira. Assim, O Governo, no papel das escolas em parceria com ONGs, deve ampliar o número de vagas em tempo integral em bairros pobres, fornecendo estrutura, disciplinas e projetos culturais elaborados  usando a educação como mecanismo preventivo de crimes. Juntamente com o Legislativo, destinar verbas para ampliar o setor jurídico, fazendo novos concursos para admitir novos juízes, expandindo o número de fóruns para controlar e julgar a atual demanda vigente.