A República Oligárquica foi marcada pelo coronelismo, sistema opressor e segregacional, diante disso o pobre era obrigado a obedecer para obter fundamentos básicos, como a segurança. Atualmente, depois de notórias mudanças na estruturação do regime o poder público se mostra frágil enquanto provedor da proteção social, o que se deve a fatores como a debilidade no sistema educacional e a pífia situação das Polícias Municipais e Estaduais. Convém ressaltar, a princípio, que o ensino brasileiro teve explícita evolução, por exemplo, com a reforma do Ensino Médio, porém, a formação de cidadãos engajados ainda é um óbice, já que, a educação tem plena participação na construção social do indivíduo. Isso, consoante ao pensamento de Pierre Bourdieu de que não há democracia sem um verdadeiro poder crítico, corrobora que a educação além de fundamental para construção laboral é essencial no desenvolvimento de opiniões consencientes que fundamentam um sistema factual e concomitantemente afasta os indivíduos da delinquência, pois a maioria dos infratores têm baixa escolaridade. Dessa maneira, com uma base educacional eficiente o cenário de insegurança nacional pode começar a ser desmembrado. Além disso, devido a poucos investimentos e valorização, os guardas não têm um trabalho satisfatório no que tange a proteção da população, embora sejam essenciais para os civis, pois garantem a manutenção de uma ordem básica. Essa conjuntura, de acordo com os ideias contratualista Jonh Locke alude ao "contrato social" e sucinta sua violação, uma vez que, o Estado não cumpre a sua função de garantir que tais indivíduos gozem de direitos assegurados pela constituição, como a segurança. Destarte, com a situação apropriada instituída aos agentes o seu trabalho será mais objetivo e compensatório para a sociedade brasileira. Evidenciam-se, portanto, empecilhos macróbios na eficácia do sistema de segurança pública no Brasil. Por conseguinte, as Secretarias Municipais e Estaduais de Educação devem aumentar a carga horária de disciplinas como sociologia e filosofia, com atividades práticas de integração comunitária, como arborizar locais e grafitar mensagens cidadãs em muros cabíveis, a fim de que os alunos se reconheçam como parte integrante da sociedade e trabalhem para o bem dessa, pois com a sociabilização dos jovens poderá haver uma cidadania mais pragmática e plural. Outrossim, a Secretaria de Segurança Pública deve implementar um sistema de ajuda mútua entre as polícias, para que haja mais rapidez e eficiência na resolução dos casos, causando economia de recursos, com efeito a qualidade dos serviços prestados tende a melhorar. Assim, com melhorias e rearranjos no quadro atual os cidadãos terão mais segurança e distinguiram facilmente da Republica Oligárquica.