Enviada em: 04/06/2018

São notórios os desafios de segurança púbica vividos no Brasil. Isso deve ser enfrentado pois, diariamente, dezenas de pessoas são feridas ou mortas devido a violência. Nesse âmbito, pode-se analisar a problemática desde suas raízes históricas até a atualidade para conseguir definir métodos capazes de controlar, amenizar e solucionar tal situação.      Para compreender o presente, precisa-se voltar ao passado e destacar os pontos de violência, como, no período colonial, entre índios e portugueses; a escravatura; o Império Brasileiro e as rebeliões, entre outros. Segundo pesquisas realizadas em 2017 pelo G1, o NEV (Núcleo de Estudos da Violência) da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 1195 pessoas morrem a cada 8 minutos no país. Muitas são vítimas de homicídios, latrocínios, feminicídios e por estarem ou participarem de confrontos armados entre polícia e delinquentes. Assim, nota-se que há uma ruptura nos direitos humanos, falta de investimentos, ineficiência na investigação criminal e precariedade do sistema penitenciário, que encarcera muito sem possuir sem possuir presídios suficientes, causando a superlotação.        O diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança, Renato Sérgio de Lima, relatou que nem a Constituição Brasileira e nenhuma lei diz o que é segurança pública, apenas apontam por quem deve ser exercida. Logo, o conceito de segurança ganha significado no dia a dia da prática policial que, frequentemente, são desafiados pela falta de investimentos do Estado (1,5% do PIB nacional), diminuindo a aquisição de melhores transportes, armamentos e tecnologias. Outro desafio, é a corrupção nas diversas esferas públicas, que não tiram os projetos do papel, impactando no aumento do tráfico, roubos, facções e superlotação dos presídios. Desse modo, nota-se a urgência em se solucionar o problema pelo qual passa o país.      Por tudo isso, faz-se necessário a decifração do problema pela classe civil e estatal. O Estado, juntamente com o CDN (Conselho de Defesa Nacional) e o MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), devem estabelecer a implantação de projetos na sociedade, como geração de empregos para ex detentos, para que, ao saírem da detenção, encontrem alternativas de melhorias de vida. Devem também, uma maior e severa segurança nos presídios,evitando fugas e rebeliões violentas, além de melhores salários aos policiais. Ademais, o MEC (Ministério da Educação e Ciência), em parceria com a sociedade, devem incentivar a buscar incessante pela educação como forma de melhoria de vida, oferecer atividades físicas e lúdicas às crianças, adolescentes e jovens para que encontrem opções longe do tráfico. Destarte, assim os desafios encontrarão maiores chances de solução.