Enviada em: 10/06/2018

Recorrendo a história, com a vinda de D. João VI para o Brasil, ele não manifestou preocupação com o social, mas sim com criação de diversas instituições, deixando a mercê a reforma agrária, o saneamento básico, a cultura, a educação e, consequentemente, a segurança pública. Seguindo essa premissa, hoje a questão da segurança pública passou a ser considerada problema fundamental e principal desafio ao estado de direito no Brasil, além disso, devido a sua carência ressalta o aumento da criminalidade apesar dos grandes esforços militares.  É válido enaltecer, de acordo com o Artigo 144 a segurança é dever do Estado, com o intuito de preservar a ordem pública e zelar pela proteção das pessoas e patrimônios da públicos. Ademais, o problema da segurança, portanto, não pode mais estar apenas adstrito ao repertório tradicional do direito e das instituições da justiça, particularmente, da justiça criminal, presídios e polícia. Incontestavelmente, as soluções devem obter o apoio e fortalecimento do Estado em gerir a violência, com a sua capacidade gerencial no âmbito das políticas públicas de segurança, mas também deve ser analisado os pontos de contato das instituições públicas com a sociedade civil e formação acadêmica mais relevante à área.  É fundamental citar, que a sociedade é como um organismo vivo, pois tudo está interligado e em constante mudança, de acordo com Durkheim. Em resumo, o mesmo só funciona bem quando todos os seus sistemas exercem suas funções com eficácia. Portanto, com o aumento da criminalidade introduz a sociedade num cenário de precariedade na segurança pública, enfrentando dificuldades no trabalho e na segurança dos policiais e da população, acarretando uma desordem social, e pode ser colocado em pauta o bem estar físico, moral e social do ser humano e a dignidade da pessoa humana.   Fica notório, que o Estado por meio de suas secretarias, para amenizar essa realidade, deve  aperfeiçoar a formação de gestores e contribuir para formação de profissionais de segurança pública nos três níveis federativos, por meio da criação de uma Escola Nacional de Segurança Pública. Dessa maneira, haverá investimentos nos órgãos e agentes de segurança pública, minimizando tal problemática. Aliás, as mídias sociais podem produzir e disseminar propagando com informações,  conhecimento e avaliação das políticas de segurança. Além disso, as ONG's também podem auxiliar nessa realidade, com palestras em praças e centros comunitários com intuito de alertar a população sobre a segurança pública no Brasil, e também amparar as vítimas, familiares da violência.