Enviada em: 27/03/2018

“A sociedade é dependente das críticas às suas próprias tradições”. Essa máxima – atribuída a Jürgen Habermas – permite depreender a importância de alterações nas más práticas, como a salvaguarda precária, enraizada no país. Nesse sentido, a segurança pública no Brasil é um problema a ser enfrentado. Isso advém por um conjunto de fatores, dentre os quais destacam-se não só o aumento significativo da violência, mas, também, o medo constante da sociedade.     Em primeira instância, é notório que a selvajaria vem crescendo ao longo dos anos e adentrando de forma cruel na população. No Rio de Janeiro, por exemplo, o índice de homicídios cresceu mais de 700% entre 2012 e 2017, revela uma pesquisa realizada pelo site O Globo. Com isso, torna-se nítido, infelizmente, o descaso governamental em relação a segurança pública brasileira. Dessa forma, como consequência desse desapreço, cria-se na comunidade um sentimento progressivo de guerra.     Outrossim, o povo brasileiro é obrigado a viver com um medo ardente. Historicamente o Brasil nunca foi um lugar calmo, entretanto, com o passar das gerações essa característica – famigerada desde o período colonial – vem crescendo de forma assustadora. Nessa perspectiva, nos dias atuais, lastimavelmente, outras adversidades se alastram pelo Brasil em decorrência dessa complicação, como, por exemplo, a segregação social, derivada do medo.     Destarte, referente a segurança pública no Brasil, cabe ao Governo Estadual de cada lugar melhorá-la, através da adição fortificada de novos policias treinados, preparados e competentes as ruas brasileiras, dividindo os mesmos de acordo com o grau de criminalidade das cidades. Logo, almeja-se, com essa atitude, uma diminuição considerável nos índices criminais de cada região, consequentemente, um avanço na proteção pública brasileira.