Enviada em: 11/04/2018

Em muitos países desenvolvidos, as ações à manutenção da segurança pública são planejadas de forma consciente e duradora. Entretanto, no Brasil, observa-se a negligência em relação ao assunto, visto que o poder público investe em condutas insustentáveis bem como desvia o foco do real obstáculo à segurança do país. Referente às ações de combate à violência do governo brasileiro, percebe-se que grande parte delas visam atenuar o problema ao em vez de erradicá-lo. Nessa perspectiva, observa-se maior ênfase em estabelecer a segurança em épocas como o Carnaval, Jogos Olímpicos e Copa do Mundo bem como cidades turísticas e industrializadas a exemplo do Rio de Janeiro e São Paulo. Destarte, é alarmante o descaso do Estado para com a segurança do Brasil como um todo, uma vez que os governantes determinam épocas e cidades para agirem.  Somado a isso, o Ministério da Segurança Pública está desfocado no que se refere aos melhores caminhos para combater a violência. Nesse sentido, essa instituição tem investido grande capital em condutas que não perduram e tem como reação o aumento da violência como é o caso da Intervenção Federal no Rio de Janeiro que em um período de sete dias teve um saldo de 15 policiais mortos em campo, segundo o Jornal Nacional. Desse modo, observa-se que a melhoria da educação, principalmente, saúde e infraestrutura do país são temas que estão em último plano, mesmo sendo as melhores medidas para solucionar a problemática.  Segundo o filósofo Jonh Dewey, a educação é desenvolvimento e a própria vida. O Governo necessita, portanto, investir na qualificação do corpo discente brasileiro através de cursos de aperfeiçoamento bem como melhor valorizar os educadores para que eles ofereçam ensino de qualidade aos cidadãos e estes possam ter melhores oportunidades dentro da sociedade, consequentemente, tendo uma vida digna, de qualidade e longe de condutas violentas.