Enviada em: 15/04/2018

A Constituição Federal Brasileira garante a segurança como um direito fundamental e social, porém de forma utópica. A realidade da seguridade no país é deplorável, sendo evidenciada com o recente decreto de intervenção federal no estado do Rio de Janeiro, exemplo marcante da ineficiência do atual sistema de segurança pública.      O investimento na educação é essencial para o desenvolvimento da sociedade. Os reflexos de um país com boa base educacional são notórios, como, por exemplo, no Japão e Alemanha; países que foram destruídos por guerras e conseguiram se reconstruir, tornando-se potencias mundiais. Uma educação pública de qualidade em áreas mais carentes de recursos, com escolas bem equipadas, profissionais bem remunerados e incentivo ao esporte, seria uma alternativa ao aliciamento para o tráfico de crianças que veem no crime a única alternativa de crescer na vida. Palestras com        A manutenção do sistema carcerário também é necessária para reverter a atual crise da segurança pública. As celas são verdadeiras jaulas, as instalações são precárias, falta água, comida, higiene, praticamente todos estão superlotados, existe muita violência dentro das próprias cadeias, sem trabalho, sem estudo, o preso vive em condições subumanas. Todo esse cenário propicia que o detento não se reeduque, mas se torne mais violento. Um bom modelo de sistema prisional é a Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC) cujo o objetivo é gerar a humanização das prisões, sem deixar de lado a finalidade punitiva da pena, evitando a reincidência no crime e proporcionando condições para que o condenado se recupere e consiga a reintegração social.       Por conseguinte, a melhoria no atual sistema de segurança publica no Brasil é um desafio, contudo não basta só remediar o problema. Deve-se ampliar de forma significativa o investimento na educação, principalmente em áreas mais carentes, e melhorar a condição do detento para este, de fato, se recuperar e não retornar à vida dos crimes.