Enviada em: 25/07/2018

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, epidemia é toda doença contagiosa que ataca simultaneamente um grande número de indivíduos em uma determinada localidade. Dessa forma, a ocorrência da mesma é um grande desafio para a saúde pública brasileira, uma vez que causa descontrole no país e grandes déficits econômicos, afetando a população como um todo.      O histórico de epidemias no Brasil teve início com a chegada dos europeus, no século XV. Vários registros de doenças epidêmicas como, por exemplo, varíola e malária mostram que as mesmas continuam surgindo desde os primórdios da história brasileira. Isso se deve ao fato de que no Brasil sempre houve falha nas medidas preventivas e um descaso com a população em relação ao saneamento básico e investimentos na saúde, por parte do Poder Público. Destarte, é causado um descontrole nacional, visto que tais problemas desestruturam famílias, populações e governos.         Outrossim, o reaparecimento de epidemias gera gastos com medidas de erradicação e reabilitação como vacinas, medicamentos e leitos hospitalares. É de grande valia ressaltar que as epidemias geralmente acometem um número absurdo de pessoas e em regiões distintas, retratando nos altos gastos imprevistos e interferindo nas demais receitas governamentais, o que afeta a economia em diversas áreas do país.     Diante dos argumentos supracitados, é perceptível que o maior problema está na falta de medidas preventivas mais eficazes e  maior investimento em saneamento básico. Sendo assim, o Ministério da Saúde deveria supervisionar periodicamente as possibilidades de reemergências epidêmicas, fazendo com que elas sejam suprimidas antes mesmo de seu reaparecimento. E o Poder Público, investindo nessas medidas e no saneamento básico, reduziria as chances de contágio e posteriores déficits econômicos. Somente dessa forma o desafio das doenças epidêmicas seria vencido, proporcionando estabilidade na saúde e melhor qualidade de vida no Brasil.