Enviada em: 10/10/2018

É notório que, durante o século XIV, devido à falta de higiene nas ruas europeias, a Peste Bubônica causou a morte de milhares de pessoas. No Brasil atual, apesar do desenvolvimento da medicina, o desmatamento, a poluição e outras negligências do homem ainda fomentam a incidência de mortes por doenças infecciosas. Nesse âmbito, cabe discutir formas para lidar com as epidemias no Brasil.    Primeiramente, é preciso ressaltar o desmatamento como responsável por destruir habitats de espécies transmissoras de doenças e forçá-las a migrarem para os centros urbanos, como o mosquito “Aedes aegypti”, o qual é vetor da dengue, febre amarela e também é associado à Síndrome de Guillain-Barré e microcefalia, segundo pesquisas da Organização Mundial da Saúde. Dentre as doenças citadas, todas apresentaram grande incidência no Brasil nos últimos meses e na maior parte dos casos pode levar à morte.     Além disso, a poluição, a qual acresce o aquecimento global e propicia a proliferação desse inseto, ainda apresenta altos índices e a fiscalização das leis ambientais contêm falhas por insuficiência de vigilância. Ademais, a população não segue de maneira correta as instruções do Ministério da Saúde com relação a medidas de prevenção, como evitar água parada, por exemplo. Somado a isso, a saúde pública no Brasil é lenta em relação à demanda e muitas pessoas morrem sem nem mesmo serem atendidas.    Nesse sentido, a OMS, em parceria com os meios midiáticos, deve promover campanhas de conscientização sobre a importância do papel da sociedade em combater esse vetor, a fim de obter a adesão popular na profilaxia dessas doenças. Além disso, cabe à polícia ambiental o aumento do corpo de funcionários em locais de maior negligência, a fim de punir crimes e, como consequência, reduzi-los. Por fim, o Ministério da Saúde, juntos às universidades públicas, deve aumentar o número de vagas em hospitais para a prática de estudantes de medicina, de modo que eles possam cumprir a grade curricular do curso.