Enviada em: 30/10/2018

Promulgada pela Organização das nações Unidas em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos uma vida digna e o bem-estar social. Contudo, parte da sociedade não pode usufruir desses direitos, devido aos desafios presentes na saúde pública ao lhe dar com as epidemias no país, os quais estão ligados à falta de investimento e à desinformação.    Desde o período colonial, em que índios morreram em massa com as doenças que vieram da Europa, passando pela idade média com a peste negra, até os dias atuais, as epidemias têm se mostrado um sério problema. Mesmo com a conquista do Sistema Único de Saúde (SUS), ainda faltam recursos financeiros – para investir em infraestrutura e em campanhas como o “Zé gotinha” –, o que, muitas vezes, gera um atendimento de baixa qualidade, contribuindo, assim, para o avanço das epidemias. Isso é inaceitável, porque segundo a Constituição de 1988, todos os indivíduos têm o direito à alimentação, educação e saúde de qualidade.    O problema, porém, não se resume a isso, tendo em vista que a mesma desinformação social que gerou a Revolta da Vacina no Rio de Janeiro ainda afeta a população nos dias atuais. A falta de informação relacionada aos meios de proliferação e transmissão das doenças tem ocasionado uma descrença em parte da sociedade, quanto a necessidade das vacinas. Além disso, as “Fake News” sobre problemas ocasionados pelas vacinas têm fortalecido o Movimento Antivacina no Brasil, podendo gerar, assim, a contaminação de outros indivíduos saudáveis. Visto que a atitude negligente de uns afeta a vida de outros, podendo desencadear uma epidemia generalizada.    Torna-se evidente, portanto, a problemática relacionada as epidemias no brasil. Dessa forma, o Ministério da Saúde, com o apoio da mídia televisiva, deve divulgar campanhas de visibilidade nacional que incentivem os cidadãos a se vacinarem – os conscientizando – e que mostrem as consequências ligadas às epidemias – informando, desse modo, a população. Ademais, como medida paliativa o governo deve realocar recursos, visando investir na saúde pública – seja em suprimentos materiais, seja em campanhas –, a fim de erradicar esse mal do país – que são as epidemias –, por meio da saúde de qualidade.