Enviada em: 02/10/2018

Com a descoberta da América, os portugueses que vieram para o território nacional trouxeram muitas epidemias, contaminando os nativos. Isso porque os indígenas não tinham imunidade para essas doenças, muito menos políticas de saúde pública. Assim, ainda hoje, o Brasil é assolado por endemias. Trata-se de um reflexo claro da ineficiência estatal em combater esse problema.        Nas décadas de 1940 e 1950, o médico Oswaldo Cruz foi responsável por erradicar a febre amarela. Através de brigadas sanitárias e da vacinação obrigatória, os brasileiros viram-se livres de uma enfermidade que paralisava o país. Desse modo, a operação de guerra do sanitarista foi determinante para o enfrentamento dessa adversidade. Contudo, recentemente houve um novo surto da doença, atingindo cidades por todo o Estado. Destarte, a atuação governamental será parte tão essencial do combate à febre quanto na metade do século XX, implementando a prevenção e as medidas necessárias.        Além disso, a maior causa das pestilências é a dificuldade em extinguir o mosquito "Aedes aegypti". Ele é transmissor das principais mazelas epidêmicas: peste amarela, dengue, "chikungunya" e "zika".  Ademais, o inseto pode ser combatido com medidas pouco custosas, como o uso de barreiras (telas e redes), de roupas compridas e de repelente. Ainda, existe vacina para a maioria dessas endemias. Entretanto, o descontrole na cobertura vacinal e a falta de interlocução com a sociedade científica tem sido decisórios. Tomando conhecimento desse contexto, uma administração que priorize o bem-estar da população pode ser definitiva, ao adotar as providências adequadas. Afinal, a falta de assistência pode ser negativa para a nação e até para a economia: o catoloto, por exemplo, tem alta morbidade, compromete a força de trabalho e aumenta os custos por afastamento.       Logo, observa-se uma estreita relação entre políticas públicas e eliminação das pragas tropicais. Para tanto, o Ministério da Saúde deve atuar junto ao Sistema Único de Saúde para conscientizar sobre as pandemias. Nesse programa de governo, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações produzirá uma cartilha, contendo informações sobre o "Aedes aegypti" e as suas formas de profilaxia. Tal documento será veiculado para os estudantes do Ensino Básico público, através de participação da iniciativa privada. Além disso, voluntários e educadores serão instruídos pelo MCTIC para implementar palestras e oficinas sobre o assunto nas escolas. Por meio dessa estratégia socioeducativa, os alunos se informarão sobre o tópico e conhecerão medidas para prevení-lo. Isto posto, o jovem terá meios para impedir a disseminação de pragas.